quarta-feira, 24 de março de 2010

Palhaça Todos ao Palco


A Junta de Freguesia da Palhaça, lança um novo conceito para a promoção da Cultura na Freguesia da Palhaça. desta vez o nome do projecto chama-se "Palhaça Todos ao Palco".
Trata-se de um projecto em parceria com as Associações locais e que se estende até ao mês de Junho (Sempre no último Sábado)
A primeira actividade tem já lugar dia 27, próximo Sábado e resulta da parceria com o Museu S.Pedro.

Concerto do Coro de Câmara da Bairrada
Igreja Velha (Vila Nova) - Palhaça
20h30

Aprecio a capacidade inovadora e empreendedora que mais uma vez a Junta de Freguesia da Palhaça demonstra.

Li e Gostei...... O País cansado de Sócrates



por Pedro Correia | 24.03.10


“Meu Deus, que gente me mandas para ganhar esta guerra!” A frase ficou célebre na boca de Winston Churchill na fase mais dura da II Guerra Mundial, quando parecia que as hordas de Hitler iriam dominar toda a Europa. Tenho-me lembrado dela por estes dias, ao reflectir na crise de credibilidade que vai minando a autoridade política de José Sócrates. O essencial das suas tropas já desertou. Luís Campos e Cunha e Diogo Freitas do Amaral, os seus dois ministros iniciais das Finanças e dos Negócios Estrangeiros, não escondem hoje o afastamento relativamente ao chefe do Executivo. No Governo, passam-se meses sem que escutemos a voz de alguns ministros. Sócrates é hoje um general cansado, quase sem estado-maior e desprovido de infantaria. Gastou o essencial das suas munições em brigas inúteis, disparando contra jornalistas e comentadores, quando tinha à porta a mais grave crise dos últimos 80 anos. E rodeou-se de elementos pouco recomendáveis, socialistas sem peso orgânico no partido mas com alguma influência “fáctica” nos meandros que o País vai conhecendo pelas notícias publicadas em todos os jornais (sublinho todos, pois não são só alguns).

Sócrates deixou praticamente de reunir os órgãos do PS, confiando que bastaria a fé cega nos seus atributos para que os militantes o seguissem sem questionar a uma simples voz de comando. Mas isso já não é assim: há a sensação clara que nos encontramos no fim de um ciclo. Conscientes de que vivem pior do que há cinco anos, quando o actual primeiro-ministro chegou ao poder, os portugueses cansaram-se de Sócrates. Dos trejeitos de Sócrates, das entoações de Sócrates, das promessas de Sócrates – sempre desmentidas pelos factos. Cansaram-se dos tios e dos primos de Sócrates. Cansaram-se dos amigos de Sócrates, como Armando Vara e Rui Pedro Soares. E dos amigos dos amigos de Sócrates, como Paulo Penedos e Manuel Godinho.

Churchill queixava-se dos colaboradores incompetentes: apesar disso, ganhou a guerra. Sócrates só pode queixar-se de si próprio. E arrisca-se a passar à história como um derrotado – alguém que teve tudo para ganhar e acabou por deitar tudo a perder.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Li e Gostei...... (Nós por cá - Directas 2010 PSD)

Um artigo de Francisco Moita Flores, Presidente da Câmara de Santarém, sobre as Directas no PSD)

Espero que Passos Coelho ganhe as eleições. Não sou militante do PSD. Mas amo o meu país. E gosto da palavra Pátria. Sabe-me bem até ao tutano dos ossos. E da palavra escrita em Português. Somos o povo do desenrasca. Desorganizado. Capaz da genialidade do improviso. Incapaz de se organizar. Séculos de barafunda. Inventámos o mundo e esbanjámos sempre aquilo que o mundo nos entregou. Mas somos a Pátria do afecto, do abraço, da festa. E resmungões. Mais refilões do que revolucionários. Incapazes de consolidar elites criadoras. Fogem daqui a sete pés. Somos exportadores de inteligência. Se a inteligência pagasse IVA, o ministro das finanças não precisava de PEC.E adoramos o decadentismo.

Não sou militante do PSD, dizia. Mas nas sua listas, liderei o projecto Santarém. Na primeira eleição passámos dos oito mil votos, de média histórica, para doze mil votos. Coisa que só uma vez o Prof. Cavaco Silva conseguira numa das suas maiorias absolutas. Ganhámos. O mais impávido e sobranceiro bastião socialista ribatejano caiu feito em cacos.Agora, nas últimas autárquicas, chegámos aos 22 mil votos. Não volto a recandidatar-me a Santarém. O trabalho que estamos a fazer e o crédito a favor do PSD é de tal forma que só a palermice pode fazer com que não dure muitos anos.


Dito isto, está encontrada a razão para escrever sobre esta campanha interna, na qual não voto. Pois sendo assunto interno, não deixa de ser externo. Não deixa de ser de todos aqueles que acreditam que é possível um país mais feliz. Não digo social-democrata, exactamente como é o modelo social-democrata. Esta gente, a nossa gente, jamais vestirá uma roupeta social-democrata feita da mais nobre e alta-costura ideológica, parida da racionalidade para expurgada de emoções. Jamais! Que se desiludam os políticos que adoram fatos feitos com o rigor milimétrico da teoria política mais erudita. Nem vestirá a fatiota socialista. Nem a democrata cristã e muito menos as cartilhas marxistas, leninistas, maoistas e imbecilidades derivadas. Tirando o Eng.º Sócrates, o Dr. Portas, meia dúzia de advogados de negócios e de gestores públicos de gorda remuneração, a malta não gosta de alfaiates. Estão a definhar. Alinhamos com a maior alegria do mundo em tudo o que seja pronto-a-vestir, feira de Carcavelos e gostamos de novidades. Daí a nossa reconhecida paixão internacional por telemóveis. Quanto mais complicados, melhor. Adoramos improviso, acho que já disse. E adaptações.

Bom, chegados aqui, devo dizer que a fatiota que Paulo Rangel, e a sua equipa de músicos e actores contratados, só por piedade, pode merecer a credibilidade de militantes e do povão que habita no imaginário social-democrata. Porquê? Pela simples razão que é tudo aquilo que este povo resmungão, fadista, criador, herói do desenrasca, inteligente, pouco organizado não gosta. Fala muito bem com os dedos, argumentarão os seus acólitos. Mas isso não é falar! É esvoaçar. Que tem uma grande retórica. Tê-la-á. Que bom proveito lhe faça. Mas não tem alma! Existe mais alma num improviso curto de Cavaco Silva, o mais desastrado retórico desta República, do que na voz metálica, quase histérica, do demiurgo Rangel. Não sorri com afeição. Não ganha simpatizantes, apenas meros adeptos. Adeptos do quê? De uma putativa herança herdada do aparelhismo. Essa ideologia clandestina, oculta, grave e ruim, que fala, fala e esconde aquilo que lhe interessa. E apenas lhes interessa os seus interesses. Diz e desdiz. Já lhe ouvimos tudo aquilo que o povão adora ouvir, e já disse o seu contrário. Rangel diz. Não faz. Por uma simples razão. E é de carácter. Este povo, a nossa gente, é capaz dos piores disparates, dos maiores rasgos de genialidade, de entrar numa galeria pejada de quadros de Vieira da Silva e roubar um leitor de cassetes (e isto testemunhei enquanto polícia) mas é incapaz de trair um amigo. Aquilo que Rangel fez a Aguiar Branco é um defeito de carácter. Jamais se lhe descolará da pele. Não é política. Não é estratégia social-democrata. Não é nada. Quem trai o amigo que lhe estendeu a mão, trairá sempre. Quer o Conde Andeiro, quer o Vasconcelos de 1640, quer qualquer outro da mesma cepa, enganará por algum tempo. Mas não por muito tempo e vai pela pia ou será mais um produto da operação Limpar Portugal.

Dirá quem me ler, que este é um discurso cesarista. Que não importam as pessoas mas o projecto, blá, blá, blá. Uma ova! Não existe grandes projectos que não sejam servidos por homens grandes e bons e belos, sendo a base desta grandeza, desta bondade e desta beleza uma elevada exaltação do espírito. É impossível! Isto que acabo de escrever, disse-o Antero de Quental durante a Questão Coimbrã. Cento e cinquenta anos depois, ainda não aprendemos? Claro que aprendemos. Pode Rangel com o seu séquito de músicos itinerantes, e de que ele nunca ouviu falar, com os seus actores contratos, de que nunca ouviu falar, com a ajuda do célebre call center, de que ele nunca ouviu falar, com os tais fortes apoios do aparelho, de que ele nunca ouviu falar, pedir maiorias absolutas para convencer militantes mais ou menos atordoados com a crise em que se transformou o PSD e desejosos do surgimento de um qualquer D. Sebastião de entre o nevoeiro. Não chegará de certeza. E amanhã explicarei porquê. Até porque esta candidatura não é outra coisa a não ser o nevoeiro.

E agora assino:

Francisco Moita Flores

in: http://networkedblogs.com/1vG20?a=share&ref=nf

Oliveira do Bairro: Obras de requalificação do Tribunal adjudicadas em Abril

A requalificação das instalações do Tribunal de Oliveira do Bairro deveria ter arrancado há um ano. Mas só agora a autarquia teve o “ok” do IGFIEJ

De acordo com Mário João Oliveira, presidente da autarquia de Oliveira do Bairro, foi “há cerca de um ano” que foi aprovado, em sede de executivo, adjudicar as obras de requalificação do edifício que alberga não só o Tribunal, como a Repartição de Finanças, Conservatória do Registo Civil, Predial e Automóvel e Julgado de Paz. Isto por causa das condições deficientes em que tem funcionando ao longo dos últimos anos.
A verdade é que, apesar da decisão do executivo, a autarquia viu-se impossibilitada de avançar com a adjudicação das obras, porque era preciso rubricar o protocolo com o Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça (IGFIEJ), já que o custo da obra será partilhado entre as partes (câmara e IGFIEJ).
Em declarações ao Diário de Aveiro, Mário João Oliveira referiu que “apenas no final desta semana que passou recebemos na autarquia o protocolo pronto a assinar, e a informação que a obra tinha sido cabimentada orçamentalmente”, lamentando que tivesse sido necessário esperar quase um ano “para podermos adjudicar finalmente os trabalhos que são bem necessários”.

in: Diário de Aveiro

quinta-feira, 11 de março de 2010

Quem pagará Politicamente por este atraso????


Câmara Municipal ganha processo da Alameda da Cidade


A Câmara Municipal de Oliveira do Bairro acaba de ser absolvida de uma acção, interposta pelo Ministério Público do Tribunal Administrativo de Viseu, que pretendia impugnar a deliberação da abertura de um segundo novo concurso público (o primeiro também foi alvo de um processo) para a execução da empreitada da requalificação da EN-235 – Nova Alameda da Cidade.
A juíza do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro, Helena Canelas, rejeitou a pretensão do Ministério Público, alegando que “a acção foi extemporaneamente instaurada, já que, quando foi instaurada, já havia decorrido o prazo de um mês para ser impugnado o acto”. “Ora a finalidade que o Ministério Público pretende alcançar com a presente acção extravasa a finalidade para a qual foi criado o Processo de Contencioso Pré-Contratual, já que não pretende aqui acautelar a legalidade do procedimento pré-contratual, em si, apenas pondo em causa a oportunidade da sua abertura”, acrescenta a magistrada.
A construção da Alameda de Oliveira do Bairro, que vai ligar os Bombeiros à Escola Secundária – empreitada superior a 5 milhões de euros – está prevista desde que Mário João Oliveira assumiu a presidência da Câmara de Oliveira do Bairro. No entanto, tem sido sucessivamente travada devido a providências cautelares, interpostas pelo Ministério Público, por solicitação de um antigo deputado do CDS/PP.
Ao longo destes anos, a Câmara Municipal de Oliveira do Bairro já foi absolvida em pelo menos cinco acções, estando ainda pendente uma acção especial que pretende que seja declarada a nulidade da deliberação da revogação do acto de classificação da antiga Casa da Câmara e Cadeia, bem como a nulidade da deliberação que determinou a demolição, com a consequente obrigação da Câmara reconstruir a cadeia.
Mário João Oliveira, presidente da autarquia, perante mais esta absolvição, afirma que “foi dado mais um passo significativo em ordem de dar início à obra, que há tanto tempo é ambicionada pela população”.O autarca garante ainda que “a obra arrancará em breve”.
Pedro Fontes da Costa pedro@jb.pt

sexta-feira, 5 de março de 2010

Intervenção na Assembleia Municipal de 26/02/2010

Tal como tem vindo a ser hábito disponibilizo aqui a minha intervenção na última Assembleia relativamente ao ponto 5.4- Projecto de Regulamento Municipal de Uso do Fogo (Fogo Técnico, Queimadas, Queimas, Fogueiras e Fogo-de-artifício);

A este texto foram acrescentadas algumas nuances próprias da discussão política do momento e que foram registadas pelo Bairradadigital.pt e que em breve poderão ser ouvidas.




As causas dos incêndios florestais são das mais variadas. Têm, na sua grande maioria, origem humana, quer por negligência e acidente (queimadas, queima de lixos, lançamento de foguetes, cigarros mal apagados, linhas eléctricas), quer intencionalmente. Os incêndios de causas naturais correspondem a uma pequena percentagem do número total de ocorrências.
Com a entrada em vigor do Decreto-Lei nº 264/2002, de 15 de Novembro, foram transferidas para as Câmaras Municipais competências dos Governos Civis em matéria consultiva, informativa e de licenciamento.
O Decreto-Lei nº 310/2002, de 18 de Dezembro, veio estabelecer o regime jurídico da actividade de realização de fogueiras e queimadas, quanto às competências para o seu licenciamento. Porém, de acordo com o estabelecido pelo novo quadro legal, Decreto-Lei nº 124/2006, de 28 de Junho, que estabelece as medidas e acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Prevenção e Protecção Florestal Contra Incêndios, e porque foram criados condicionalismos ao uso do fogo, de acordo com os artºs 26º a 30º do referido Decreto-Lei, torna-se pertinente a elaboração deste documento que visa regulamentar a realização de queimadas, queima de sobrantes resultantes de actividades agro-florestais, fogueiras, lançamento de foguetes e uso de fogo controlado.
Este Regulamento tem como objectivo o resumo de legislação referente ao tema num só documento.
Este regulamento foi também sujeito a divulgação e discussão pública e não houve registo de qualquer alteração ou sugestão.
Entendo que este Regulamento será de fácil compreensão pela população, visto que as definições são claras e a adequação do Regulamento às necessidades práticas das pessoas estão consagradas.

Sr. Presidente
Sras e Srs Deputados

Permitam-me que nesta minha intervenção, partilhe convosco aquilo que considero um Contributo para as Acções que se seguirão à validação legal deste documento.

Apesar de considerar este documento claro chamo à atenção para a melhor divulgação do mesmo.
Falo nisto porque competirá à Câmara Municipal através do seu Gabinete Técnico Florestal e Serviço Municipal de Protecção Civil, continuar, à semelhança do que tem havido sido feito em anos anteriores da divulgação destas normas nas freguesias, ou seja, saindo deste edifício e indo ao encontro dos nossos Munícipes que nem sempre estão atentos a estas situações.
Considero ainda de extrema importância que naquele que é chamado o período crítico se continue a apostar em campanhas de informação e sensibilização, através do projecto “ Voluntariado Jovem para as Florestas” que pretende incentivar a participação de mais jovens no grande desafio que é a preservação da natureza e da floresta em particular, reduzindo simultaneamente, o flagelo dos incêndios através de acções de sensibilização das populações em Geral. Na minha óptica julgo que a Câmara Municipal, poderá fazer ainda mais no âmbito deste projecto, associando-se não só ao IPJ mas a um conjunto de Associações e Instituições do Concelho de forma a criar uma rede de vigilância.
Como sabemos, dia 20 de Março, vai acontecer a operação “Limpar Portugal”, a Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, podem e devem acarinhar e apoiar este género de projectos, aliás já é público que o fizeram, no entanto e não subestimando obviamente as capacidades do mesmo acredito que depois de este acontecer vai haver necessidade de identificar novamente esses locais de depósito de lixo, fazendo uma monitorização dos mesmos pois sabemos perfeitamente que em muitas situações provocam danos irreparáveis para a natureza.

Por fim e agora sim de certa forma, mais enquadrado com o assunto que hoje temos aqui em discussão, falo-vos nas coimas que poderão ser aplicadas.
Obviamente que os agentes de fiscalização são diversos, mas a decisão final caberá à Câmara Municipal e muito mais importante que uma hipotética receita possa daí advir, na minha óptica deverá continuar a desenvolver um trabalho pedagógico e igualmente exigente para quem não cumpre as normas que estão hoje aqui em discussão.
Uma palavra final ao executivo e permita-me Sr. Presidente que o faça na pessoa do Sr. Vereador Carlos Ferreira.
Continue assim, com esse espírito empreendedor e Inovador que tem vindo a ser hábito nos Governos autárquicos Sociais Democratas em Oliveira do Bairro
Já passamos demasiado tempo até 2005 estagnados e Oliveira do Bairro merece e precisa que Vª Exa e os demais vereadores da equipa governativa, coloquem ao seu serviço essas vossas qualidades.
Continuem.

Disse,

terça-feira, 2 de março de 2010

Mouva na Palhaça | o Mercado que mudou os domingos,está de regresso em 2010 à Palhaça

Com créditos já firmados durante as edições anteriores, não poderia deixar de responder à solicitação que me foi feita para a divulgação de mais um ano de MOUVA, desta feita com novas valências.
MOUVA, ESSE MERCADO-CONVÍVIO QUE CONVENCEU A PRAÇA DO SEU ESPAÇO

Segunda temporada no primeiro domingo de cada mês, de Março a Julho. Primeira edição de 2010 inclui expositores multicolores, ginástica, uma oficina de Ciência, sessão de Risoterapia, cuidados de saúde, a «presença» de Fernando Pessoa no mês da Poesia, rastreios de saúde e música de várias geografias.

Lembra-se do MOUVA? O «mercado-convívio» que, durante 6 edições mensais de 2009, assentou arraiais na Praça de São Pedro, na Palhaça, procurando promover, de um modo descontraído, o mercado sustentável, a acção cívica, o lazer e a cultura?
É já no próximo dia 7 de Março (domingo) que esta iniciativa regressa ao centro da Palhaça, pela mão de uma equipa de organização alargada, com novas ideias e uma maior diversidade de actividades para oferecer. Para vários públicos, da criança ao sénior, passando pelo jovem e o adulto, pelos palhacenses e pelos não palhacenses.
Este ano há várias novidades a registar: o evento passa a realizar-se no primeiro domingo de cada mês, de Março a Julho (à excepção de Abril, devido à Páscoa, em que decorre no segundo domingo), entre as 9h e as 17h. Há actividades fixas, garantidas para todas as edições: um momento de ginástica matinal, a hora do conto infantil antes do almoço, e uma oficina de formação informal (sobre diferentes temáticas - da ecologia às artes, passando pela ciência e pela saúde). Assegurado está ainda um novo espaço chamado «Café e Companhia» - uma esplanada, em plena praça, com café, sumos naturais, sandes e petiscos.
Passou pelo MOUVA o ano passado e tem vontade de participar? É fácil. Tem, por casa, no baú, velharias, quinquilharia, livros, malas, peças de colecção, roupa, música e filmes que acha que poderiam ser reutilizados ou mais valorizados por outras pessoas? Tem produtos agrícolas frescos, pão caseiro, hortaliça, sumos naturais e fruta para vender aos visitantes? É artesão e quer divulgar o seu trabalho e escoar as suas peças? Gosta de ser surpreendido, aprecia cultura, bem estar e interacção? Ou gosta simplesmente de conversar, passear ou de ler o jornal ao ar livre? Então, este evento - de participação gratuita - pode muito bem ser para si, na pele de visitante ou de vendedor.
O desafio de criar com o MOUVA um movimento de novas sensações, de troca de ideias, e de experimentação de talentos artísticos e de formação cívica será também permanente. Serão incentivados actos espontâneos dentro do espírito do evento ou a actividades combinadas. Homens-estátua, malabaristas, performers, artesãos urbanos e rústicos, músicos de rua, pintores, criativos das áreas de multimedia e design, e agricultores biológicos, e quejandos, são bem-vindos neste evento.
No mês em que é assinalado o dia da Poesia, convidamos Fernando Pessoa para um café com poesia. Catarina Teixeira, a mendiga que em 2009 recitou poesia na primeira edição do Mercado volta à Praça e traz Fernando Pessoa, vida e e obra. Sentado, como na Brasileira, vai falar da sua vida repleta de heterónimos e palavras. Para quem gosta de mover o corpo, sugere-se uma sessão de 20 minutos de ginástica, de fato-de-treino, logo pela manhã.
De resto, veja abaixo o roteiro desta edição e faça você mesmo o seu percurso MOUVA. Além do trajecto dos expositores de venda, o MOUVA oferece oficinas do riso («Deixa-Me Rir») e de ciência («ExperimentaCiência»), bem como poesia libertada dos livros para locais insuspeitos da Praça («A Poesia Que Fugiu dos Livros»), ou espaços para se instalar a conviver, a jogar cartas ou a ler o jornal do dia. E haverá sempre música no ar, trazida por ventos de todos os continentes.


Agenda MOUVA MARÇO [9h -17h]:
(todas as participações são gratuitas e acontecem na Praça de S. Pedro)


09h30 Cuidados de Saúde: Rastreios à tensão arterial e glicémia
10h30 - 11h Deitar Cedo e Cedo Erguer, Vamos Por Todos A MOUVER”
(20m de Ginástica)
11h30 - 15h «Quem Tem Medo do Fernando Pessoa?» (Poesia e Performance permanente)
12h12 «Toca O Sino às 12h12» (Hora do Conto Infantil)
15h30 «Deixa-Me Rir» (Sessão de Risoterapia)

Actividades a decorrerem ao longo do dia:
«A Poesia Que Fugiu dos Livros» (Poesia na rua)
«ExperimentaCiência»
Momento musical


+ Informações e solicitação de fichas de inscrição (até dia 4 de Março) Catarina Pereira 918153609
http://mouvapalhaca.blogspot.com/
http://palhacacivica.blogspot.com/
http://www.facebook.com/people/Palhaca-Civica/100000554028315
palhacacivica@gmail.com
Junta de Freguesia da Palhaça, terça a partir das 20h00 ou sáb. manhã